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O Peça Verde é apresentado como um modelo pioneiro a nível europeu, ao ir além das exigências legais previstas na Diretiva 2000/53/CE. A certificação introduz critérios adicionais que avaliam não só o cumprimento ambiental e infraestrutural, mas também a qualidade, a rastreabilidade e a transparência das peças reutilizadas. “O projeto Peça Verde vai mais além deste enquadramento legal”, introduzindo “critérios adicionais de certificação centrados na qualidade, rastreabilidade e transparência o processo de reutilização de peças automóveis”, afirma Vítor Pereira, presidente da ANCAV, entidade representativa de Centros de Abate de Veículos (CAV) em Portugal,  em entrevista à Green Savers. Entre as medidas destacam-se a testagem prévia das peças, a rastreabilidade ao número VIN e a classificação normalizada do seu estado, assegurando fiabilidade e confiança para consumidores e operadores.

Para Vítor Pereira, “este momento representa um marco histórico para a ANCAV. A acreditação dos primeiros centros simboliza a materialização de um projeto que a associação sempre considerou essencial para a credibilização e modernização do setor”. O Peça Verde não só impulsiona a competitividade das empresas portuguesas no mercado europeu, como contribui para uma redução significativa de resíduos e emissões de CO₂ — estimando-se uma poupança anual entre 140 e 200 toneladas. Com a criação de uma plataforma digital que garante transparência total no acesso às peças certificadas, o projeto prepara o caminho para uma nova fase de crescimento sustentável e para o reconhecimento de Portugal como referência europeia na reutilização automóvel.

O projeto Peça Verde é apresentado como pioneiro a nível europeu. O que distingue este modelo de certificação daquilo que já existe noutros países no setor da reutilização automóvel?

A nível europeu, a regulamentação em vigor, nomeadamente a Diretiva 2000/53/CE, define apenas o licenciamento dos centros de abate de veículos, assegurando o cumprimento de requisitos ambientais relacionados com a infraestrutura, o manuseamento, a separação e o encaminhamento adequado dos resíduos resultantes do desmantelamento automóvel.

O projeto Peça Verde vai mais além deste enquadramento legal. Além de validar os requisitos ambientais e de infraestrutura já previstos na legislação, o modelo introduz um conjunto de critérios adicionais de certificação, centrados na qualidade, rastreabilidade e transparência do processo de reutilização de peças automóveis, tais como:

– Cumprimento anual de metas ambientais, garantindo a melhoria contínua do desempenho dos centros.

– Testagem prévia das peças antes do desmantelamento do veículo, assegurando a sua funcionalidade e fiabilidade.

– Rastreabilidade completa das peças ao número VIN, permitindo verificar, a qualquer momento, a origem lícita do veículo.

– Desmantelamento e catalogação realizados por profissionais qualificados, com formação técnica específica.

– Classificação normalizada do estado das peças, assegurando transparência e confiança ao consumidor final.

De que forma esta certificação vai mudar o dia a dia dos centros de abate e a perceção que o público tem do setor?

Muitos centros já aplicam, no seu funcionamento diário, procedimentos alinhados com os critérios da certificação, pelo que a adaptação exigirá apenas ajustes pontuais. Outros verão neste modelo uma oportunidade de evolução, ajustando os seus processos para responder às novas exigências de qualidade, rastreabilidade e transparência que o mercado (tanto B2B como B2C) cada vez mais valoriza.

Ao promover boas práticas verificadas e comunicadas com rigor, esta certificação contribui para reforçar a confiança dos consumidores e dos parceiros de negócio, ajudando também a valorizar a imagem pública do setor da reutilização automóvel, associando-o a sustentabilidade, profissionalismo e credibilidade.

Que impacto concreto espera ver no ambiente e na economia nacional nos próximos anos com a implementação do Peça Verde?

O impacto é relevante, tanto ao nível ambiental como económico, contribuindo para um novo ciclo de valorização da reutilização automóvel em Portugal.

Ao introduzir maior confiança, rastreabilidade e transparência, o projeto cria as condições para que operadores, companhias de seguros e grandes reparadores passem a adotar, com segurança, as peças reutilizadas. Esta mudança de mentalidade já se reflete no mercado, que tem vindo a registar um crescimento anual superior a 10%, evidenciando uma maior aceitação e procura por soluções sustentáveis.

Do ponto de vista ambiental, a certificação Peça Verde promove uma redução significativa do desperdício e do envio de resíduos para aterro, ao prolongar o ciclo de vida útil das peças e evitar a extração de novos recursos. Além disso, estima-se que a reutilização de componentes automóveis permita evitar entre 140 e 200 toneladas de emissões de CO₂ por ano, face à produção de peças novas, um contributo direto para a neutralidade carbónica e mitigação das alterações climáticas.

Do ponto de vista ambiental, a certificação Peça Verde promove uma redução significativa do desperdício e do envio de resíduos para aterro, ao prolongar o ciclo de vida útil das peças e evitar a extração de novos recursos. Além disso, estima-se que a reutilização de componentes automóveis permita evitar entre 140 e 200 toneladas de emissões de CO₂ por ano, face à produção de peças novas, um contributo direto para a neutralidade carbónica e mitigação das alterações climáticas

É importante sublinhar que muitas peças reutilizáveis não são tecnicamente recicláveis e, se não forem reaproveitadas, acabam por ter como destino o aterro ou, no melhor dos casos, a valorização energética, que continua a consumir recursos.

Assim, o Peça Verde reforça a economia circular, reduzindo a pegada ambiental do setor automóvel e gerando valor económico local, ao mesmo tempo que posiciona Portugal como referência europeia na reutilização responsável de componentes automóveis.

A adesão dos centros de abate tem correspondido às expectativas? Quais têm sido as principais dificuldades sentidas neste processo de acreditação?

A adesão dos centros de abate tem correspondido às expetativas nesta fase inicial do projeto. A maioria dos operadores demonstrou desde o início grande interesse e compromisso com os princípios do Peça Verde, reconhecendo o valor acrescido da certificação para a credibilidade e competitividade do setor.

Naturalmente, existem alguns centros que, por motivos internos, como processos de renovação de licenças, obras nas instalações ou reorganização operacional, apenas deverão integrar o projeto durante 2026 e 2027.

Outros operadores encontram-se ainda numa fase intermédia de digitalização, o que tem limitado a sua entrada imediata no processo de acreditação.

O projeto assenta fortemente na ideia de economia circular. Considera que o setor automóvel português está preparado para essa transição ecológica, ou ainda há um longo caminho a percorrer?

A economia circular é hoje uma prioridade transversal e o setor automóvel português está plenamente consciente desse desafio. Há uma vontade crescente de todos os agentes do setor em integrar práticas mais sustentáveis, capazes de gerar valor económico e ambiental.

A reutilização de peças é uma das formas mais imediatas e eficazes de aplicar os princípios da economia circular, reduzindo o consumo de recursos, a produção de resíduos e as emissões associadas à fabricação de novas peças.

No entanto, a ANCAV identificou alguma resistência inicial por parte de grandes instituições, motivada pela necessidade de garantir maior certificação, rastreabilidade e transparência no mercado das peças reutilizadas. O projeto Peça Verde vem precisamente responder a essa lacuna, oferecendo um modelo de confiança e qualidade que permite acelerar a transição ecológica do setor automóvel. Tudo isto vem trazer maior confiança e transparência ao processo, dando um respaldo maior para que esta mudança se concretize.

A plataforma digital desenvolvida pela ANCAV com a Atena Software surge como um instrumento de transparência e rastreabilidade. Que papel vai desempenhar na relação entre os centros, os consumidores e os restantes parceiros?

Do lado dos consumidores, a plataforma Peça Verde agregará o stock de todos os centros de abate acreditados, permitindo aceder, num único portal, a todas as peças certificadas no âmbito do projeto. Cada peça disponibilizada apresentará fotografia, VIN de origem e preço, garantindo total transparência e rastreabilidade. A plataforma funcionará como motor de pesquisa, encaminhando o utilizador diretamente para o site do centro respetivo para finalizar a compra, sem qualquer intervenção comercial da ANCAV.

Do lado dos consumidores, a plataforma Peça Verde agregará o stock de todos os centros de abate acreditados, permitindo aceder, num único portal, a todas as peças certificadas no âmbito do projeto. Cada peça disponibilizada apresentará fotografia, VIN de origem e preço, garantindo total transparência e rastreabilidade

Para os centros de abate, a plataforma foi concebida para integrar dados de diferentes softwares de gestão, de forma independente e estruturada, assegurando compatibilidade tecnológica e proteção da informação. Está também garantido que nenhuma análise estatística ou utilização de dados será realizada sem autorização prévia dos centros, dando assim total segurança e confiança de que os seus dados serão tratados de forma independente.

Num mercado globalizado, onde a exportação representa já uma parte significativa das peças reutilizadas, como se posiciona Portugal em termos de competitividade e qualidade face a outros países europeus?

Os centros de abate portugueses que já se encontram digitalizados e certificados destacam-se pela elevada qualidade, transparência e rastreabilidade no processo de reutilização de peças automóvel. Esta evolução tem permitido a Portugal ganhar competitividade a nível europeu, tanto pelo rigor operacional como pela relação qualidade-preço.

Atualmente, existem centros nacionais com níveis de exportação que atingem os 40%, um indicador claro da confiança internacional nas peças reutilizadas provenientes de Portugal.

O aparecimento de diversos Marketplaces especializados, nos anos mais recentes, abriram novos canais, acabando por facilitar também a integração dos atores nacionais num mercado global.

O evento promovido pela ANCAV marca um momento simbólico com a acreditação dos primeiros centros. O que representa este passo para a associação e para o setor como um todo?

Este momento representa um marco histórico para a ANCAV. A acreditação dos primeiros centros simboliza a materialização de um projeto que a associação sempre considerou essencial para a credibilização e modernização do setor.

O Projeto Peça Verde surge como resposta a uma necessidade real do mercado, que mobiliza diferentes entidades em torno de um objetivo comum: a promoção da economia circular.

Com esta primeira etapa concluída, acreditamos que o projeto continuará a crescer, a consolidar-se e a adaptar-se às novas realidades do setor.

A assinatura de protocolos com entidades como a ANECRA, Valorcar ou o ACP reforça a credibilidade do projeto. Que sinergias concretas espera que resultem dessas parcerias?

Cada uma das parcerias acrescenta valor em áreas complementares. Com a ANECRA, partilhamos o compromisso com a modernização do setor e a promoção de boas práticas técnicas e ambientais. Estamos a trabalhar em iniciativas conjuntas que permitam divulgar o projeto junto dos associados.

Com a VALORCAR e o ACP, as parcerias centram-se sobretudo na sensibilização pública e institucional para a economia circular e na promoção do Projeto Peça Verde. Está igualmente previsto o desenvolvimento conjunto de estudos científicos junto de universidades e outras organizações.

No caso da Valorcar, incluem-se ainda ações de formação e capacitação técnica dirigidas a profissionais dos Centros de Abate, com foco nas melhores práticas de gestão de VFV e de resíduos de baterias.

Os números mostram um setor com peso crescente na economia. O que explica este dinamismo e de que forma o Peça Verde pode potenciar ainda mais esse crescimento?

Esse dinamismo resulta da profissionalização progressiva dos centros de abate, que, nas últimas duas décadas evoluíram dos espaços conhecidos antigamente como “sucatas”, para empresas modernas, tecnicamente qualificadas e ambientalmente responsáveis.

Esta transformação tem vindo a aumentar a confiança, tanto entre consumidores como entre grandes operadores, que hoje veem nas peças reutilizadas uma oportunidade competitiva e sustentável. O Projeto Peça Verde reforça essa tendência, aproximando os diversos agentes da cadeia de valor, e consolidando a economia circular como uma verdadeira força motriz do setor.

Falamos de um mercado de cerca de 50 milhões de euros anuais. Há margem para este valor aumentar à medida que mais centros aderirem à certificação?

O projeto Peça Verde cria condições para novos fluxos, ao reforçar a confiança e transparência entre operadores e consumidores. Acreditamos que esta abertura levará a um crescimento natural do setor, quer através da expansão das empresas já acreditadas, quer pela adesão progressiva de novos centros. Com a adesão de novos centros ao projeto, a oferta agregada do projeto Peça Verde será maior e todo o ecossistema de reutilização de peças crescerá, potenciando um círculo de desenvolvimento económico e ambiental.

O projeto prevê benefícios diretos para o consumidor, com poupanças que ultrapassam os 50 milhões de euros por ano. De que forma esta realidade pode incentivar uma maior procura por peças reutilizadas?

Em média, uma peça reutilizada permite poupanças na ordem de 50% do valor face às peças novas, sem contar com a poupança ambiental. Acreditamos que esta vantagem económica, aliada aos valores ambientais e aos aos vetores de confiança e transparência do projeto, faz crescer a procura por peças reutilizadas – tanto por quem já utiliza, como por novos utilizadores que passam a reconhecer esta solução como fiável e responsável.

Em média, uma peça reutilizada permite poupanças na ordem de 50% do valor face às peças novas, sem contar com a poupança ambiental.

Portugal exporta já cerca de 30% das peças reutilizadas. Há potencial para reforçar esta vertente internacional, ou o foco deve manter-se no mercado interno?

A profissionalização dos centros permitiu elevar os padrões de qualidade, tornando-os mais competitivos e exportadores. Embora o projeto Peça Verde esteja, nesta fase, focado para o mercado interno, as boas práticas implementadas e a credibilização dos operadores, a nível nacional, podem gerar um crescimento orgânico das exportações.

O setor do desmantelamento automóvel gera emprego local e promove formação técnica especializada. Que papel tem o Peça Verde na valorização profissional e na criação de novas oportunidades de trabalho?

A escassez de mão de obra qualificada é um desafio transversal a vários setores, e o desmantelamento automóvel não é exceção. Estamos convictos de que o Projeto Peça Verde é uma ferramenta importante para captar mais profissionais para esta área, ao tornar os centros de abate empresas mais atrativas para a mão de obra qualificada. O projeto prevê também formação específica nas áreas de catalogação e rastreabilidade, valorizando as competências dos profissionais. Acreditamos que este envolvimento ativo dos colaboradores, ao sentirem que fazem parte de um projeto com propósito ambiental e social, será um fator adicional de motivação e retenção de talento.

A escassez de mão de obra qualificada é um desafio transversal a vários setores, e o desmantelamento automóvel não é exceção. Estamos convictos de que o Projeto Peça Verde é uma ferramenta importante para captar mais profissionais para esta área, ao tornar os centros de abate empresas mais atrativas para a mão de obra qualificada.

O impacto ambiental estimado — evitar a emissão de até 200 toneladas de CO₂ por ano — é expressivo. Há metas concretas para aumentar este contributo ao longo do tempo?

Algumas das sinergias estabelecidas nos protocolos com entidades parceiras incluem a realização de estudos científicos independentes que permitirão quantificar e melhorar o impacto carbónico do projeto. O primeiro objetivo é criar métricas fiáveis e imparciais sobre a poupança efetiva de emissões. Com base nesses dados, serão definidas estratégias de incremento contínuo dessa poupança ao longo do tempo, reforçando o contributo ambiental do Peça Verde.

Além da redução de emissões, que outros ganhos ambientais podem ser quantificados, por exemplo, em termos de resíduos evitados ou de matérias-primas poupadas?

Cada peça reutilizada será uma peça nova que deixa de ser produzida, poupando matérias-primas, energia e recursos naturais.

No caso de componentes cuja reciclagem ou valorização energética não é viável, o benefício ambiental é ainda maior, pois evita-se o envio para aterro e o consequente desperdício de materiais. O Peça Verde contribui de forma direta para a redução de resíduos, preservação de recursos e eficiência energética ao longo de todo o ciclo de vida automóvel.

Como é que a ANCAV pretende medir e comunicar esses resultados de forma transparente ao público e às autoridades?

A ANCAV pretende desenvolver estudos independentes e metodologias de medição padronizadas, capazes de quantificar as poupanças de CO₂ por tipologia de peça, as matérias-primas poupadas, assim como o volume de resíduos evitado. Estes indicadores permitirão avaliar o impacto ambiental real do projeto e comunicar os resultados de forma transparente ao público, às autoridades e aos parceiros institucionais, assegurando uma visão rigorosa e credível da sua contribuição.

A ANCAV pretende desenvolver estudos independentes e metodologias de medição padronizadas, capazes de quantificar as poupanças de CO₂ por tipologia de peça, as matérias-primas poupadas, assim como o volume de resíduos evitado

A sustentabilidade costuma ser vista como um custo adicional para as empresas. No caso do Peça Verde, é possível conciliar rentabilidade económica com responsabilidade ambiental?

Embora o Peça Verde represente um investimento adicional por parte dos centros, esse custo é rapidamente compensado pelas vantagens económicas e reputacionais que o projeto acarreta. Os centros de abate já operam sob regras ambientais rigorosas, e a certificação Peça Verde acrescenta valor de mercado, visibilidade e novas oportunidades de vendas, demonstrando que sustentabilidade e rentabilidade podem coexistir de forma equilibrada.

Que papel poderá o setor da reutilização automóvel desempenhar na estratégia nacional de descarbonização e na economia circular portuguesa?

O setor automóvel é um dos principais focos das políticas de sustentabilidade, e encontra-se hoje em plena transformação, estando em curso a maior mudança de paradigma da história automóvel pela via da eletrificação como tecnologia usada para a propulsão dos automóveis. A utilização de peças reutilizadas de qualidade certificada será uma das ferramentas essenciais para reduzir emissões e prolongar o ciclo de vida dos veículos, contribuindo de forma direta para as metas nacionais de descarbonização e eficiência de recursos.

A utilização de peças reutilizadas de qualidade certificada será uma das ferramentas essenciais para reduzir emissões e prolongar o ciclo de vida dos veículos, contribuindo de forma direta para as metas nacionais de descarbonização e eficiência de recursos

Olhando para o futuro, qual é a sua visão para o setor dos centros de abate e reutilização automóvel em Portugal daqui a cinco ou dez anos?

Antevemos um setor cada vez mais integrado, digital e sustentável, com companhias de seguros e grandes operadores a participarem ativamente, quer no encaminhamento de veículos sinistrados, quer na utilização de peças reutilizadas certificadas.

Defendemos igualmente que o Estado português deve dar sinais inequívocos de apoio à reutilização, nomeadamente através da redução da taxa de IVA para peças reutilizadas. Esta alteração está em linha com o novo Regulamento que está a ser discutido em Bruxelas, relativo a requisitos de circularidade para a conceção de veículos e à gestão dos veículos em fim de vida, que prevê que os Estados Membros “devem adotar os incentivos necessários para promover a reutilização, refabrico e recondicionamento de peças e componentes,” de veículos em fim de vida.

Por parte dos centros de abate, vamos continuar a trabalhar para que, dentro de cinco anos, a utilização de peças certificadas Peça Verde seja tão natural como a de peças novas, consolidando Portugal como referência europeia na reutilização automóvel e na economia circular.

Confira a notícia original em: https://greensavers.sapo.pt

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