O conceito de economia circular, baseado no princípio dos três “R” – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – vai ao encontro do conceito tradicional do “fim de vida” dos materiais da economia linear.
Enquanto na economia linear (tradicional), os produtos que chegam ao fim da sua vida útil, são deitados ao lixo, na economia circular mantêm-se os materiais do produto final dentro da economia pelo maior tempo possível, proporcionando a máxima reutilização dos materiais e a redução, ao mínimo, da sua parte residual não reciclável.
A gestão de resíduos é, por consequência, a essência da economia circular contribuindo significativamente para a redução das emissões de CO2. Os centros de abate certificados desempenham um papel fundamental na gestão de resíduos provenientes de VFV.
Em 2019, a taxa de reutilização/reciclagem alcançada foi de 88,0% e a de reutilização/valorização de 96,5%, num universo de 111.112 veículos abatidos. Ao alcançar estas marcas, os VFV “voltam” ao mercado sob diversas formas, tais como: reutilização de peças e outros componentes.
Em 2016 atividades circulares geraram quase 147 milhões de euros em valor acrescentado.
Para além de ajudarem o Planeta a colmatar a escassez de matéria prima, os centros de abate são uma peça fundamental no processo da gestão de resíduos resultantes dos veículos em fim de vida contribuindo, assim, para uma economia cada vez mais “verde” e sustentável.